Você sabia que gamificação e game não são a mesma coisa? A gamificação é a aplicação de elementos de jogos, de forma digital ou analógica, enquanto o game é uma tecnologia 100% digital. Para acabar com as dúvidas, além de listar alguns exemplos de gamificação, nas empresas e na educação, fizemos também uma menção aos jogos do nosso dia a dia:
Quando éramos crianças, adorávamos receber o convite de um amigo dizendo: “vamos brincar?”
Passávamos momentos deliciosos nos divertindo, seja de pega-pega esconde-esconde, com jogos de tabuleiro, como xadrez, Banco Imobiliário, War e jogando videogame com Super Mario, Street Fighter II ou World of Warcraft. Os jogos, portanto, sempre fizeram parte de nossas vidas.
“Jogo é um termo do latim “jocus” que significa gracejo, brincadeira, divertimento.”

Estudos remontam que existiam jogos desde 2.600 aC. Conceitualmente, o jogo é definido como uma forma estruturada de brincadeira, intrinsecamente motivada, com o objetivo de diversão e entretenimento.
Muitos acreditam, no entanto, que gamificação é o mesmo que game. No entanto a gamificação é a aplicação dos elementos de jogos para o atingimento de objetivos ou resolução de problemas.
Os primeiros exemplos de gamificação comercial:
Os primeiros exemplos de gamificação surgiram nas empresas que visavam maior engajamento com o cliente, a exemplo da Pan Am, Nike, Foursquare e Waze.
Pan Am e o programa de fidelidade nas companhias aéreas
A Pan Am foi a pioneira com o programa de milhagem chamado WorldPass, que se tornou um sucesso de vendas. Na medida que você comprava passagens, acumulava pontos e trocava por voos grátis. Tamanho foi o sucesso que a Pan Am se tornou a maior cia aérea dos EUA. Mas tarde todas demais companhias passaram a ter seu próprio programa.
Um dos exemplos de gamificação mais popular é o da Nike+ FuelBand.
Diferentemente dos programas de fidelidade, a empresa criou um bracelete que monitorava o tempo e a distância percorrida pelo usuário. Associado a um aplicativo era possível compartilhar com os amigos em redes sociais o trajeto percorrido e as estatísticas da atividade física. O sucesso foi instantâneo. Em 2013 a Nike já contava com mais de 11 milhões de usuários.
Minha primeira experiência com a gamificação
Foi com o Foursquare, um aplicativo que você recomendava restaurantes e fazia check in. A plataforma de localização foi criada em março de 2009, com a possibilidade de dar referências sobre o local, e, ao mesmo tempo, você ganha pontos e pode se tornar o prefeito do lugar se for o frequentador mais assíduo. Seus amigos ficavam competindo com você num ranking. Assim eles foram ganhando tração, chegando a 55 milhões de usuários. Em 2017 faturou mais de US$100 milhões de dólares, servindo de referência para encontrar bons bares e restaurantes.
Um dos melhores exemplos de gamificação no nosso dia a dia é o Waze
Plataforma baseada em navegação por satélite. O sistema utiliza os dados de trânsito dos usuários para determinar as velocidades médias das vias, informando as rotas mais rápidas para os motoristas. A companhia fundada em 2008 em Israel utiliza um sistema de pontos que incentiva aos usuários informarem detalhes sobre o trânsito, como acidentes, congestionamentos, Blitz policiais dentre outros. Em 2013 o Google comprou a empresa por US$966 milhões de dólares. Hoje a companhia possui mais de 130 milhões de usuários em 185 países.
Os dados sobre a gamificação impressionam
Em 2015 o mercado era de US$1,7 bi. Em 2018 pulou para US$5,5 bi. Projeções dão conta que em 2025 este número deva chegar a US$32 bi. Portanto a gamificação deixou de ser um tendência e passou a ser uma realidade no mundo corporativo. Pesquisas mostram que 90% dos trabalhadores dizem ser mais produtivos com a gamificação. Sem falar que 72% dos trabalhadores dizem que trabalham mais pesado com sistemas gamificados.
E aí, vamos brincar? Entre em contato conosco e conheça nossa gamificação para treinamentos de vendas!